terça-feira, 21 de agosto de 2012

Arte


Tem dias que as ideias simplesmente fluem se combinando com os sentimentos, e fica fácil escrever. Tem dias que você olha para o papel e não consegue rabiscar nada, por mais que o peito peça para desabafar. Já ouvi várias vezes dizerem que a tristeza faz arte. Observando os meus escritos, posso dizer que isso tem sua parte de verdade, uma vez que muitos deles foram escritos em caso de extrema dor.
Todos tem seu estilo de escrever: uns preferem produzir textos, outros poesias; mas no fim, todos acabam se expressando de alguma forma. É magnífico o grandioso poder das palavras, capaz de traduzir muitos de nossos sentimentos e aliviar muitas de nossas preocupações. Todos esses benefícios em troca de que? De um momento que você se dedica a “conversar” com o papel. 
E é exatamente isso que vem a ser a arte de escrever. Um momento que você para, conversa consigo mesmo e depois passa tudo para o papel. Não é necessário muita habilidade, nem um dom. O necessário, na arte das palavras, é ouvir seu próprio coração bater e traduzir sua linguagem a todos que o quiserem ler.

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