quarta-feira, 1 de setembro de 2010

A Dor da Solidão

Vejo a solidão me acenando
Como que querendo dizer ‘oi’
Ainda vejo seu rosto entre as ruínas
Ainda sinto a dor da solidão
Congelando minhas esperanças
Porém agora ela é a única coisa que me resta
Não me adianta gritar inutilmente
Tenho que me conformar com a solidão
Vejo na escuridão o meu aconchego
De onde eu posso ver você
Se estragando aos poucos
E posso sentir a dor
De te ver caindo
Gritando por um inútil socorro
Ainda posso ver você inconseqüente
Me dizendo adeus
Então saio a procura de alguma ilusão
Com esperança te de ver
Atrás da fria janela do seu quarto
Mas só encontro partes do meu passado
Caminhando até as ruínas
Vou me despedindo de você
Sinto o sangue escorrerem pelos meus pulsos
Aliviando minha alma de toda dor
Até que meu passado me atormente novamente

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