quarta-feira, 1 de setembro de 2010

O sonhador

O sonhador, com sua caneta na mão
Tenta descrever seus sentimentos
Conversa de forma silenciosa,
Com o papel a sua frente
Sentimentos, que ninguém entende
Ele vive seus dias, a cada minuto
Apenas para morrer vivo.
Sente o frio sangue correr pelo seu braço
O sonhador implora por realizar seu sonho
E aquilo é tudo que ele necessita
Conversando, de forma silenciosa,
Com o papel a sua frente
Ele vive seus dias, a cada minuto
Apenas para morrer vivo.
Ilusões de anos, que não foram dados valor
Ele se depara tudo se quebrando em frios pedaços a sua frente
Porém o tempo não volta
É tarde demais pra se arrepender.
Ele segue seu caminho pela maldita escuridão
Até que seu destino o mude de direção
Mas é de lá que ele gosta
Na escuridão, ele se sente em casa.
Encontra com o fantasma que está a sua frente
Mas o fantasma é o que menos lhe importa
A solidão é mais importante para ele
O fantasma é apenas a sua inspiração
O fantasma é apenas quem escuta seus sentimentos jogados ao ar.
Ele caminha só, por onde ele ande
Esperando a resposta sobre sua vida
Esperando, caído atrás das colinas,
Da fria escuridão.

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